sábado, 27 de novembro de 2010

Primeira vez


Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece! Minha primeira viagem aqui acho que foi mesmo inesquecível!Um frio de matar, uma paisagem linda de doer e uma moeda cara de acabar com qualquer bolso que se encha em reais. Pagar 12 euros em um Big Mac deixava tudo meio complicado, mas sentir os floquinhos de neve bater no rosto e ver a educação dos noruegueses até valeu o grande gasto.
Chorei de saudades lá no meio da neve (o que aumentou ainda mais o meu frio), imaginei pessoas que amo conhecendo tudo isso que há de lindo no mundo ao meu lado: lágrimas de saudade rolaram e um sorriso de consquista tb rasgava em meu rosto de vez em quando...
Estou agora com vontade de conhecer tudo..o mundo todo ...e principalmente, ando mesmo é com uma vontade grande de me autoconhecer...
Bom, acho que na verdade estou sem muito pra escrever, pra variar!Mas eu queria, queria tanto, que todos estivessem aqui comigo como estão todos aqui em mim...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A cada dia mais

Bom, depois de dias e dias de abandono, voltei aqui, mais uma vez sem palavras, mas tentando traduzir, mais uma vez também, o que se passa dentro de mim. Os dias  têm sido curtos e ociosos,as noites têm sido longas e também ociosas, porém produtoras de sonhos e saudades. Às vezes sinto saudade de ver um olhar conhecido, de abraçar minha família, de apertar meu cachorro, de deitar na minha cama, de dar uma voltinha pelas ruazinhas da minha cidade. Mas aí me vem uma sensação de liberdade, de descoberta, de paixão que faz tudo isso desaparecer e dar lugar a uma sensação muito boa.
A “saudade é o amor que fica” e essa saudade fica comigo em cada segundinho guardando comigo meus amores brasileiros em cada olhar que dirijo a novos e a já mais conhecidos horizontes...
Tenho amado Coimbra e as pessoas que fazem a minha Coimbra. Tenho conhecido pessoas que parece que estavam na minha linha da vida, porque tudo flui tão bem.
Continuo errando bastante, caindo bastante, perdendo-me em meio aos meus sonhos e construindo sonhos que nem eu mesma entendo.
Saio pelas ruas frias da cidade e acho o amarelo da noite um mudo convite pra libertação dos meus sonhos mais sublimes: tenho amado tanto tudo isso, a cada dia mais...